Sou aquela que aborda mil temas, que conta mil histórias de amor e desamor. Sou aquela que relata acontecimentos no tempo exato que a alma sente.
Sou aquela que consome e revela alegrias e sofrimentos. Que se permite gritar ou silenciar manuseando as palavras.
Sou aquela ilúcida e cega, do ponto de vista mais incompleto em fazer transgressores versos. Sou aquela perfeitamente leiga na solução dos problemas.
Sou aquela parte mais vulnerável, e mais difícil de entender. Sou aquela que chora suas mágoas sempre engrossando as reflexões.
Sou a ingênua esperta, que vive literalmente, intensamente, na prática, todas as neuras, todas as falhas e prioritàriamente, o agora.
Aquela que se mantém constantemente em estado de defesa. Que repele, que deseja ... Que exalta, que se queixa.
Sou aquela que ascende luzes e promove trevas. Sou mulher, sou poeta. Sem nevoeiros, sem mistérios, sem salvação.
Cecília Fidelli.
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