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terça-feira, 31 de julho de 2012

Circunstâncias são passageiras.

Ando numa boa fase
de recordar a juventude.
Hoje os fios que me ligam
à compreensão do tempo,
são os fios
de cabelos brancos
que proporcionam
mais do que nunca,
usufruir do amor
e das experiências adquiridas,
que é tudo o que a gente precisa.

Cecília Fidelli.

domingo, 22 de julho de 2012

Cor e Ritmo.

Abençoado fim de tarde.
Absorvo tranquilidade,
não tranquilizantes.

O céu azul
rendeu-se aos meus desejos.
Me deu tudo
o que eu tenho direito.

Bons anjos me rodeiam.
A noite vem chegando.
Já, já o sol vai se recolher,
suspirando lentamente
e deixando
que se espalhem as estrelas.

Cumpre-se mais um círculo.

Quando a natureza
reúne condições
favoráveis à alma,
parece
que os sentimentos de paz
nos abraçam.

Há uma música
muito suave no ar,
alegando,
que se dispõe,
pretenciosa e màgicamente,
a desvendar,
os segredos da lua.

Cecília Fidelli.

sexta-feira, 20 de julho de 2012

Nossa Casa

Algumas expressões inspiradas
podem dar esperanças
ou desesperanças.
Desesperos ou consolações.
Somos todos
companheiros de lutas.
Regressamos à elas
todas as manhãs.
Escritos levianos
ou sinceros,
geralmente
advertem as consciências.
Somos poetas.
Seres que vagam
em caminhos encantados,
oferecendo raciocínios
que por vezes
não prejudicam,
nem beneficiam.
Não fortalecem,
nem enfraquecem.
Poetas sonham,
não pensam.
Somos personagens
de realismos e tragédias.
Nos entregamos como você
que se entrega à luz do dia,
que se entrega à treva da noite.
Transitamos todos no planeta.
Um Templo Sagrado,
de criaturas inquietas.

Cecília Fidelli.

domingo, 15 de julho de 2012

Sobretudo uma dádiva.

A vida
 é uma estranha madrugada.
Uma misteriosa lua.
Um sol radiante.
Um vento cortante.
Uma chuva incessante.
Um silêncio.
Um indignação indizível.
Um livro.
Um sonho inatingível.
Um horizonte perdido.
Um afeto longínquo.
Um imenso sorriso.
Uma lágrima amarga.
Uma perpétua batalha.
Uma fera.
Uma serena loucura.
Um oceano de náufragos.
Um idealismo arrojado.
Uma realização.
Uma morte íntima.
Uma fantasia.
Um som divino.
Uma miséria.
Uma excelsitude.
Uma viagem.
Um tudo ou nada.

Cecília Fidelli.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Bom dia !!!

Lindo dia de sol!
Tudo está bem mais colorido.
O humor não está mais em baixa.
Pra somar,
as perfeitas formas das flores
do meu jardim
que a natureza preparou,
minuciosamente,
 pra mim.
Cor e luminosidade,
tão desejadas ...
compostas com o alfabeto
da poesia.
Letras inchadas,
na largura e na espessura,
imprimindo leveza.
Não há dinheiro que pague
um despertar assim.


Cecília Fidelli.

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Olho no lance !!!

Somos todos jogadores amadores
na várzea da vida,
vivendo diferenças descabidas.

Nos envolvemos
 com tantas futilidades
 conscientemente amparados
 pelo imediatismo,
 pelo materialismo
e ainda desejamos
 dormir tranquilos.

Delírios coletivos enfatizam
a pequenez humana
desafiam inclusive,
 a Grandeza Divina.

Angústias
dependendo da circunstância,
 pedindo vitória ou justiça.
Crises mundiais de toda ordem
mas as atenções estão voltadas
à uma partida de futebol.

Amanhã ou depois
cada um de nós segue pro túmulo
sem direito a recusas.
Levaremos sobretudo os gols dos erros.
Ficam apenas
 os bons ou mal fluídos.

Nenhuma vibração
 passa em brancas nuvens.
Somos um palanque de ousadias,
vítimas de nós mesmos,
traçando roteiros
 falsamente felizes,
a sangue frio.

Cecília Fidelli.

segunda-feira, 2 de julho de 2012

Quando jorra o encanto.

Chico Xavier

FAZ DEZ ANOS que ele,
 merecidamente,

 foi "repousar".
Deve estar ainda mais repleto
 da Luz do Sol do Amor!
Enquanto nós aqui,
 cheios de idéias,
 mas temerosos
com o anoitecer da morte,
 sonhamos dormir um dia
diante da eternidade,
 tranquilamente...
Sonhando só com brisas agradáveis
 em nosso tempo terrestre.
Nem misérias,
 nem palácios contém tais incertezas.
Morte.
Alívio ou suplício?
Deixe sua opinião.
Eu diria,
 uma nova consciência.

Cecília Fidelli.