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domingo, 27 de janeiro de 2013

Meu amigo Alberto Ativista enriquecendo meu Blog.

Sonhando acordado
É assim o pobre desolado
Pensando em dias melhores
Sem solidão,
Só paz e união.
Mas quando esse pobre homem acorda
Chora e chora...
Seu sonho não vai se realizar
Vira ás costas e aguenta a chibata
Que dilacera a alma,
Um duro carma.
Num mundo que sobrevive massacrando alguém
O burguês feliz com notas de cem
Rouba sua vida através da mais-valia
Da industrialização vadia
Da terra roubada e prostituída
Das leis que só o beneficia.
Tudo isso gera revolta, sangue, terror
Pavor que amedronta quem possui o titulo de doutor.
Mas massacra o humilde também,
Tento enxergar além,
Por trás do horizonte,
Por cima dos montes.
Mas não vejo um único vestígio de esperança
Cadê a mudança?
Cadê os dias melhores?
Felicidade é só para o nobre
Que ver a vida do seu iate
Que nunca viveu em meio aos massacres.
Sociedade romana do pão e circo
Brasil do povo iludido
Pelo futebol, carnaval
Libertadores, Brasileirão, mundial.
Sorrisos em meio a guerra é insano
É cruel, desumano.
Você vive para trabalhar, não trabalha para viver
Velho vai apodrecer
Porque o sistema não perdoa
Usou sua força
Sua vida inteira
Terceira idade é jogada na lixeira.

Alberto Ativista.
 - Escritor e poeta.

Tragédia em Santa Maria - RS



Tenho amigos em Santa Maria - RS.
Agora aguenta a TV e seus alardes.
Quanto maior a tragédia, maior o bafafá...
Noticiar com imparcialidade
Não
tem sido uma constante há muito tempo.
Mais de 1000 pessoas em uma boate
- Provàvelmente a maioria jovens,
porque trata-se de uma - Cidade Universitária -
- 245 mortos e feridos: Aglomerações.
Irônicamente a " festa "
era identificada como - Aglomerado.
Aglomerações, infelizmente não acontecem mais
por causas nobres.
O que importa na visão humana atual é viver e "ser feliz"...
Indício claro que chegamos a um patamar desolador
na Sociedade Brasileira
(E porque não dizer, mundial?).
Aparências. Diversões.
Rótulos é o que a maioria prioriza na atualidade.
Nestas ocasiões, o "BOM SENSO" (?),
certamente vai dizer que não tem sorte na vida...
Triste, lamentável.
A fuga desorganizada
nestes momentos de desespero ampliam o caos.
Na procura de portas de saídas,
encontram becos sem saídas...
A suspeita é que um sinalizador
foi o que causou o incêndio.
Se foi... um sinalizador não é exatamente
pra ser usado em ambimente fechados,
que eu saiba.
E Karmas coletivos são pràticamente,
inevitáveis.
Cabe compreendermos.
Só por DEUS!
Agora, a investigação pra identificarem
os responsávei$$$$$$$.
E o mais doloroso e chocante deve ser
a identificação dos vitimados.
A mídia agora vai correr atrás
 dos RELATOS EMOCIONANTES:
-  Já devem estar mobilizados
 para a iniciação das cerimônias.
 O que não é nada, absolutamente nada Fantástico,
 certamente vai merecer reportagens
 e matérias especiais...
 Missas, cultos, orações, vibrações
 em favor dos desencarnados...
 E os jovens vão continuar a serem estimulados
 a curtirem e agirem de maneira inversa à moralidade,
 à religiosidade, etc... etc...
   

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

O amor vai até onde o coração alcança ...

Era pra apagar o passado,
só que eu
nunca quis acabar com ele.
Volta e meia
ressuscita,
detalhadamente do nada,
com as lágrimas no travesseiro ...

Cecília Fidelli.

Stella Star * - Um Estrela entre nós.


Encarando os próprios olhos ...


Em algum tempo
a gente para pra refletir.
Em tempo algum
a gente chega
à conclusões concretas.
Às vezes precisamos
de verdadeiros milagres
pra não cedermos
a certos raivosos instintos.
Não raro recorremos
àqueles nossos santinhos.
Hum ...
Santinhos de papel.
Eles têm um papel importante
em nossos pensamentos Divinos.
Já os que nascem
das sugestões dos diabinhos,
- santinhos do pau ôco,
em casa, nas ruas ...
São constrangedoras pedras
que entravam
nossos caminhos.

Cecília Fidelli.

Cumplicidade das Letras.


http://www.perse.com.br/novoprojetoperse/WF2_BookDetails.aspx?filesFolder=N1358211990629
 
Sinopse
Nesta 6ª coletânea,
 o projeto Nova Coletânea,
 oportuniza o encontro de autores consagrados pela crítica especializada e,
 ao mesmo tempo, iniciantes engajados na arte do verso.

 Todos com o objetivo de homenagear o grande poeta brasileiro Affonso Romano.
 Além da participação da crítica Olga Valeska,
 convidados especiais como os autores Paulo Bentancur,
 José Aloise Bahia, Rubens Jardim, Eduardo Tornaghi, Gabriel Nascente,
 Cairo Trindade, Adroaldo Bauer, José Inácio Vieira de Melo, Reynaldo Bessa,
 Nydia Bonetti, Márcia Maranhão, Suely Ribella, Cláudia Gonçalves
 entre tantos outros.
 Aproveite  leitor para conhecer essas feras!
 

domingo, 13 de janeiro de 2013

Quem diz que a 3a. é a melhor idade ... Não sabe o que está dizendo.

O grande mérito da vida
é descobrir nela exatamente,
o prazer de viver.
Entretanto,
existem momentos
que consideramos mórbidos
por serem lamentàvelmente,
tão tristonhos.
Nada nos faz levantar.
Nem o espelho.
São aqueles dias quando a gente
nem penteia os cabelos.
A gente tenta remodelar o ...
 dormir maravilhosamente.
Mas nem pega no sono.
Passa a noite na internet
 ou contando carneirinhos.
Numa dessas noites,
tirei das impressões
 de minha própria alma,
alguns arrependimentos.
Um deles:
- Ter deixado meu filho mais velho
morando sòzinho em S.Paulo,
há alguns anos atrás
pra vir morar na praia.
Considerando sobretudo
que seria melhor pra ele
viver sem mais dois pesos.
- E ter vindo morar na praia
 com meu filho mais novo
que caiu nos braços do acaso,
felizmente,
 não profissionalmente ...
Detalhes, não vem ao caso.
Afinal ...
Oportunistas e maldosas raposas,
invariàvelmente
podem cruzar os caminhos
de qualquer vivente.
Foi o caso dele.
Isso ocorreu por ocasião
da tentativa de uma segunda união.
União sim, porque não foi
exatamente um casamento.
Não no papel.
Enviuvei do segundo marido,
 se é que posso dizer assim.
Foi a segunda experiência a dois,
depois do pai dos meus filhos,
sempre, completamente, ausente.
E os filhos,
seguem com suas próprias pernas.
Até aí tudo bem, tudo certo.
O que a gente tem que passar,
ninguém passa pela gente.
Só que a idade vem avançando.
O tempo não para.
Chega um determinado momento,
onde não temos mais muitas opções.
Quase nenhum sonho.
É só ir vivendo.
E os filhos criados com tanto amor,
com tanto carinho,
penso que isso
 deve ser um lugar comum aos jovens,
apenas reforçam
 o tom de nossos cabelos brancos.
Eu particularmente,
não tenho dias longos ou tristonhos.
Mas sei que,
 muitas vezes os entristeço
e acredito que isso deva acontecer
com todo mundo,
mais tarde ou  mais cedo.
Coraçõezinhos infantís vão amadurecendo.
Ninguém mais liga
 para os nossos sentimentos.
Novos tempos, novas filosofias...
Penso ter contribuido no caráter
e na educação dos meus "pequenos".
Já discernimento,
é algo que cada um adquire
por sí só.
E é muito triste constatar
que entre nós agora existem fronteiras.
Que não há regresso.
Que a vida
 coloca traças em nossos castelos.
Que a vida traça planos pra nós,
independente de nossas vontades.
 O horizonte deles
parece longínquo.
E aos poucos os nossos,
vão se findando frios e trêmulos.

Cecília Fidelli.



quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Eu e Thina Curtis, nas mãos de Cledson Bauhaus!

 Vestígios de tristezas,
algumas palavras góticas,
e desejos sombrios ...
Vontade de sumir do mundo,
e ir para o espaço,
feito um anjo de asas pesadas
e tocar
 a escuridão da madrugada.
Com a alma vaga,
com o coração empalidecido
em meio a profundas
 reflexões
e sentimentos indefinidos.
Fraca,
irrelevante,
sempre em busca de algo
que falta ao coração,
em busca de uma ilusão verdadeira,
não passageira,
de um afeto sincero
 e eterno,
num salto,
com os olhos  umedecidos,
já quase explodindo em prantos.
É quando chega a melancolia,
 como se fosse uma válvula de escape,
estimulando ainda mais a nostalgia.
Essas revelações íntimas,
quase secretas,
acabam iluminando rancores
e aconchegando a solidão.
O resto ...
O resto,
às indagações sem resposta,
a poesia preenche.

Cecília Fidelli.
- Poema para Thina Curtis.
- Clique de veja com seus próprios olhos
o presente que ganhamos
Thina e Eu.

.http://issuu.com/cledsonbauhaus/docs/cicatrizes

Palavra do dia: Poema.

Um palavra.

Um idéia,
atendendo ao > requisito <
P O E M A
a partir da simplificação
ou da complicação
 de um sentimento.
Eu sei o que estou dizendo:
Não consigo resistir
aos desabafos
que me agitam.

Cecília Fidelli.