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quinta-feira, 30 de junho de 2011

Positivo.

Vivo e deixo viver.
Sou poeta.
Mas, seria tão mais fácil se tivesse asas!
Em minhas tentativas de vôos,
alguns erros, alguns capotes.
Nem sempre sigo a correnteza.
Só sei que era mesmo pra ser assim.
Do contrário,
não haveria ninguém em mim.

Cecília Fidelli

Eu e o frio. Vamos dormir...

terça-feira, 28 de junho de 2011

De beijo em beijo - Por: Leila Miccolis

De beijo em beijo.

Muitas vezes já vi, em leilões de quermesses ou feiras benificentes, "venda de beijos" dados, ou melhor, doados, por alguma artista famosa, alguma mulher bonita, ou elegantes damas da sociedade, em prol de campanhas consideradas socialmente nobres. Pois aqui, em nossa casa de Maricá, em vez de vendermos, colhemos beijos, múltiplos e sortidos.


São beijos comuns, mas muitos queridos. Eles adornam o canteiro ao pé do chorão, que parece gostar muito das suas companhias: quando o vento sopra, o chorão, alegre, parece dar beijo nos beijos, com suas folhas amorosas e leves. Pode ser impressão minha, mas sempre depois dessas cenas de amor em público, noto que algumas flores ficam bastante coradas...


O nome científico do Beijo é mirabilis jalapa ou mirabilis dichotoma; já nomes populares tem quinze, conforme Harri Loreni, autor do livro Plantas Medicinais no Brasil - Nativas e Exóticas: batata-de-purga, pó-de-arroz, beijos-de-frade, boa-morte, flor-das-quatro-horas, maravilha e bonina, entre outras. De todos eles, a meu ver, Beijo é o mais poético e colorido. Já pensou você perguntar a alguém: “qual a cor do seu beijo?” Ou então afirmar: nosso beijo deu sementes... Bonito, não?


Semana passada, porém, notei que nossos beijos estavam morrendo. Desolada, pensei: como é constrangedor um canteiro de beijos tristes, acanhados, desgastados, beijos que nem molhados (pela chuva) parcem florescer mais. Cheguei perto para conversar com eles (não dizem que as plantas entendem a fala das pessoas?) e lhes fazer um carinho, mas não cheguei a tocá-los. É que nestes beijos, em vez de sapinhos, havia uma perereca. Pulou incomodada, e eu recuei. Ainda assustada, não refeita do susto, perguntei-lhe: — Isto lá é lugar pra você se esconder? Ela deu outro salto e tentou abocanhar um animal voador não identificado, que pousara nas folhas do beijo murcho. Então, de repente, entendi seu tipo resposta para mim: além da sua própria sobrevivência, pulando ela esbarrava nas bagas, que se abriam, espalhando sementes — beijos a granel — por todos os lados.

Universo sábio este, mesmo quando as leis do seu ecossistema nos parecem estranhas. Antecipando-se à natureza (“que, ao contrário da perereca, não dá saltos”) o irrequieto animalzinho verde acelera o processo de germinação, contribui para nossos beijinhos possam renascer antes do “tempo regulamentar”, novinhos em folha, atraindo em breve, para suas pétalas beijoqueiras, muitas borboletas esvoaçantes. Mas, amiguinhas lepidópteras, lembrem-se de que também, à espreita, há várias espécies de batráquios e répteis – rãs, sapos, pererecas, lagartos e companhia ilimitada –, que seguem à risca o provérbio português segundo o qual “a alegria vem das tripas”...

Leila Míccolis

segunda-feira, 27 de junho de 2011

Sóis apagados

Somos todos protagonistas e coadjuvantes.
Nos abrangemos uns aos outros.
Exaltamos e nos esquecemos uns aos outros.
Semeamos.
Somos uma multidão de estranhos,
tentado afastar conflitos,
dando origem a outros conflitos.
Ai! Que aperto no coração.

Cecilia Fidelli

domingo, 26 de junho de 2011

Desvendo fotos antigas.

Desvendei o mistério da versão original
do quadro da Monalisa.
Tudo não passou 

de um baile de máscaras.

- Autor Desconhecido -

sábado, 25 de junho de 2011

A Çituassão está gramática!

A Çituassão está gramática!



Eu não entendo o Brasil: se por uma lado (no caso, o de trás),
o STF (Soltando Totalmente a Franga), liberou as relações estáveis
homoafetadas, por outro lado, o MEC resolveu perseguir
a Língua Portuguesa, independente do gênero, número e grau.

Num caso flagrante de gramaticofobia, os livros escolares
estão ensinando que falar e escrever errado não tem nada demais.

Na verdade, o governo está implantando no país um novo método
pedagógico e revolucionário: a Demagogia do Oprimido.

O MEC (Ministério dos Erros de Concordância),não vai parar por aí:

O ministro Fernando Errahd vai tornar obrigatória a introdução
no currículo escolar do idioma sindical, a Língua Presa.


Essa grande virada na educação brasileira começou com o presidente
Luís Sintáxio Lula da Silva.
Alíás, minto: a única concordância que o Lula aceita é
a concordância verbal,
a que trata do uso das verbas públicas.


Por falar em Dramática, quer dizer, Gramática, vamos fazer
um pequeno exercício de Análise Sintática.

Na oração:
O MINISTRO PALOCCI FATUROU UMA GRANA PRETA, quem é o sujeito?


Bem, o ministro Pallocci não é sujeito.
É sujeito à investigação.

O que existe, na verdade, é um sujeito oculto:
O sujeito que pagou a consultoria
mas, não quer aparecer de jeito nenhum.

E o predicado?
Não tem predicado, só tem prejudicado.
No caso, o contribuinte.


A única coisa que está errada mesmo na oração é a expressão
“grana preta”, um flagrante exemplo de preconceito linguístico
contra as minorias “diferenciadas”.


Na verdade, o politicamente correto seria:

O MINISTRO PALOCCI FATUROU UMA GRANA AFRO DESCENDENTE.

- Desconheço a autoria.

Infortúnios?

Realidade.
É pra deixar assim?
Não.
Mas, só com realidades
a vida é realmente completa.
Sonhos se encaixam
e em total extensão.
Aposte.
Os pedais da vida
podem até ser pequenos.
Mas, nossos caminhos têm muito mais.
Kms de realidades a percorrermos,
com sonhos e ilusões tão reais,
que mais cedo ou mais tarde,
até ensaiam acontecer.
Vamos pensar no seguinte:
- A vida é feita de supresas
e a qualquer momento
elas podem acontecer.
E quando uma bela surpresa aparecer,
não precisaremos mais chorar por ela.
Mas certamente novas utopias vão surgir.
Não fosse assim,
íamos considerar muito chato vencer.

Cecília Fidelli

Leva em conta.

Leve em conta.

Nuvens de cinzas se dissipam
quando se consegue observar
o sol se pondo.
Paisagens geladas.
As águas frias do oceano.
Trocar a maneira de olhar o íntimo,
visualizando o infinito
durante crises que são só momentos.
Por mais difícil que seja,
rever o aparelho pensante.
O coração sensível,

após ter caído,
é como uma flor cheia de abelhas
que não precisam,

necessàriamente,
causar danos.
Doce vida,

cheia de problemas. 

Repleta de - insetos - reparadores.

Cecília Fidelli

quinta-feira, 23 de junho de 2011

Você está atento? Vai!

Conte até dez.
Depois pode falar.
Conte até cem.
Depois pode gritar.
O silêncio a gente sabe bem onde está.
Se ficarmos
simplesmente calados,
aí já era!
Penso que é o certo.
Pensamentos são sigilosos,
mas podemos colocá-los nas mãos
de todos os que chegam perto.
E se depois de tudo que dissermos
não pudermos sair pela porta da frente,
pelo menos estaremos conscientes:
- Não desperdiçamos opções.

Cecília Fidelli

Nem olhe mais pra mim.

Solidão.
Geralmente gosto de sua companhia.
Mas esta noite...
Estou pagando pelo seu sumiço.
E pago à vista.
Hoje tem sarau com cerveja,
e um mar de poesias.
Se eu fosse você não perdia.
Teu silêncio até aconchega.
Mas prefiro radicais loucos.
Lícitos em versos,
interessantes, sem controvérsias.
Um bom motivo 

pra eu não ficar com você.
Pelos meus cálculos,
você está só de passagem.
Portanto, cale-se.
Não vamos mais trocar idéias
nem poemas tristes.
Descobri seu código secreto.
Invadí seu perfil,
analisei seus traços chorões e...
Estou fora.
Tenho cartas na manga.
Não sei

como veio parar aqui.
Se manda.
Não preciso mais de você!

Cecília Fidelli.

Pousando na paz.

Pousando na paz.

Muitos gritos se mobilizando na beira da praia.
É a natureza ao vivo.
O barulho das ondas, o balanço dos coqueiros,
as gaivotas.
Nesse momento posso dizer que a vida
é só felicidade.
Tudo em paz, tudo em ordem.
Caminhar aproveitando o momento,
registrar, aproveitar.
Alguns outros pássaros voluntários
encantando os turistas,
repetindo seus cantos.
O vento fresco conduzindo sons infantís.
Todos se banhando nesses laços de vida
praticando sorrisos, esquecendo tristezas.
Algumas velhices repousam na paisagem
todas as suas distâncias assistidos por anjos.
Jovens eufóricos acreditando e dizendo,
que não tem pra ninguém.
Poetas evocando inspirações
ou pronunciando em versos
tudo o que entremeia o fascínio.
Circunstâncias de um feriadão merecido.
Namorados expressando afeições.
Crianças, instintivamente,
com seus dóceis e não muito obedientes
bichos de estimação, correndo, correndo.
E todos, sem excessão com cara de meigos.
Tudo o que queremos.
Almas tranquilas, com brancas asas,
dividindo coisas,
que nem valem muito dinheiro
como se só a praia e o mar, pudessem dar.

Cecília Fidelli

domingo, 19 de junho de 2011

O coração tem estruturas de ferro.

O coração, tem estruturas de ferro.

Prometer implica automàticamente
em cumprir.
Não cumprir é um erro.
Quem assume seus erros?
Muito provàvelmente
a promessa vai ficar sempre lá,
decompondo uma espera,
movimentando uma esperança.
Orifícos se abrem dentro de alguém.
Ilustrar decepções na mente.
E quem mentiu
criou e transferiu uma imagem.
Ela fica alí, paralizada.
Com incríveis detalhes.
E quando promessas não cumpridas
tornam-se sequências,
parece que o tempo demora mais.
Em redor do tema,
editar um olhar congelado,
um coração desajeitado.
E pensar que era ele
quem perguntava:
- Você nunca vai me deixar?
Prometa que você nunca vai me deixar.
Ela não prometeu.
Jurou.
Entretanto, ele a deixou.
E ela quis continuar se enganando.
Quis alimentar a mentira mais complicada:
- A outra se fez passar por mim.
Até controlamos os sentimentos,
mas não controlamos interesses.
Depois daquela história de amor
ele tinha que se lembrar dela.
Estranhas.
Estranhas jornadas da alma.
Cada uma com uma dor.
Quem prometeu,
quem se deixou enganar.
Uma vida inteira
decomposta
em função de uma
espera eterna.

Cecília Fidelli

sábado, 18 de junho de 2011

Turbine o motor.

Turbine o motor.


Depressão é só uma falsa maldição.
Providências,
antes que ela nos encontre outra vez.
Estar insatisfeito
sem mesmo saber com o quê?
Temos vários desses episódios na vida.
Desses, não se pode sair contando por aí
do qual mais gostamos.
Dar uma arrancada inspiradora.
Repetir palavras,
comparar com dias alegres.
Desejar que o tempo voe
é desafiar a própria lógica.
Chorar pelas impressões,
mas compreender 

e recriar o coração.
Doce, terno, simpático, gratificado,
por poder exercitar todo tipo de emoção.
Nessa - programação - variada,
muito mais acolher que ser acolhido.
Olhar pra trás.
É que . . .
sempre tem gente pior que a gente.
Esquecer-se,
é juntar-se aos esquecidos.
Na categoria de humanos,
não fomos feitos só pra comer e dormir.
Deus,

sempre quer o melhor a seus filhos.
E é claro que isso vale pra todo mundo.
Alôô!
Deus conta com a gente,
tanto quanto contamos com Ele.

Cecília Fidelli.

quinta-feira, 16 de junho de 2011

Conceitos, Gêneros, idéias

Conceitos, gêneros, idéias.


E a gente vai seguindo pela vida.
Cantando, chorando.
Ensaiando melhores dias.
São muitas as experiências.
Variam o jeito de cantar,
o jeito de chorar.
Séculos se vão.
Séculos virão.
É bom conversarmos sobre isso.
É um modo de revermos certas cenas.
Renovarmos episódios.
A turma da felicidade.
A turma da infelicidade.
São as questões da nossa existência.
Anonimatos.
Identidades priorizadas.
Como entender?
Sofrer influências, influenciar.
Mas a gente sempre vai com tudo.
Buscamos resultados,
nem sempre superamos os obstáculos.
Não dá uma raiva?
Pesos médios contra pesos pesados.
O mundo é uma arena.
Tem tudo a ver comigo,
tem tudo a ver com você.
Nascer, viver, morrer.
Culturas, desejo$...
Entretanto, parece que o mundo
é pequeno, não é universal.
Diversidades, pobres e ricas.
Blocos de uniões separatitas
dentro de um circuíto global.
Todos no fundo, no fundo,
no mesmo barco.
Todos, num imenso mar
de suco de limão.Azedo e amargo.
Cecília Fidelli.

Individual ou juntos?

quarta-feira, 15 de junho de 2011

www.artala.blogspot.com/



Cleuber Cristiano.
MG

Seu atelier é a cidade.
Seus quadros, são os muros.

- Quadrinhos
- Graffit
- Ilustrações
- Moldes
- Desenhos gráficos
- Logotipos
- Pinturas
- Oficinas

Vale a pena conhecer seu trabalho.
www.artala.blogspot.com

Ah! O sol.

O sol, tem realmente,
uma posição elevada.
Não apenas por estar no alto,
mas por iluminar a todos,
sem distinção.
Inclusiive, os mais perversos
corações..

Cecília Fidelli.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Letra da Música - Sôzinho. Autor: Peninha

Sozinho Peninha
As vezes no silêncio da noite
Eu fico imaginando nós dois
Eu fico ali sonhando acordado
Juntando o antes, o agora e o depois

Por que você me deixa tão solto?
Por que você não cola em mim?
Tô me sentindo muito sozinho

Não sou e nem quero ser o seu dono
É que um carinho as vezes cai bem
Eu tenho meus desejos e planos secretos
Só abro pra você e mais ninguém

Por que você me esquece e some?
E se eu me interessar por alguém?
E se ela de repente me ganha

Quando a gente gosta é claro que a gente cuida
Fala que me ama só que é da boca pra fora
Ou você me engana ou não está madura
Yeah Yeah Yeah Yeah
Onde está você agora?

Solidão a dois.

Dois coringas embriagados de amor.
Ela jogando cartas sòzinha.
Ele se afogando na mesa de um bar.

Cecília Fidelli.

domingo, 12 de junho de 2011

A seco

Alguém tinha dito que o amor era pra sempre.
Veio a morte da paixão, o divórcio.
Assim aquele casal ficou conhecido.
Um pra um lado outro pro outro.
A realidade produziu mútuo esquecimento,
a passos lentos.
Ficou claro que a rotina
foi só um instrumento.
Mas, em cada um dos corações
ficaram aqueles pontos poéticos
enfatizando o pesar.
Não se aturaram.
Cada um seguiu um caminho diferente.
Tocados pelas recordações no caminho,
viam-se como dois jovens adolescentes.
Buscaram-se.
Se reencontraram.
Se emocionaram outra vez.
Mas veio o boom!
Nenhum deles tinha mais
a mesma pessoa de antigamente
na sua frente.

Cecília Fidelli.

Outono

Hoje estou sem palavras.
Amanhã, quem sabe?
Hoje só quero amenizar o frio.
Chocolate quente, cobertores.
Preciso cobrir as dores da noite
que chora torrencialmente pela lua.
Percorrer sonhos

imersa
em cômodas fantasias.

Cecília Fidelli

Desenho: Lexy Soares

sábado, 11 de junho de 2011

Dia dos Namorados, sem namorado?



O que é que tem
passar o Dia dos Namorados
sem namorado (a)?
No dia do índio não passamos  abraçados com um índio.
No dia da árvore, não passamos
abraçados com uma árvore...

- Desconhecemos a autoria -

Casa do Poeta e Escritor de Jales - SP

CASA DO POETA RETOMA ATIVIDADES

A CPEJ – CASA DO POETA E ESCRITOR DE JALES , SÃO PAULO – ABRIU SUAS PORTAS NA ÚLTIMA TERÇA-FEIRA, 07 DE JUNHO DE 2011, PARA DAR INÍCIO A UMA NOVA FASE DE ATIVIDADES. POETAS, ESCRITORES, ARTISTAS DE JALES E ESTUDANTES DA UNIJALES ESTIVERAM PRESENTES PARA DAR APOIO À RETOMADA DESSE ESPAÇO LITERÁRIO.

O PRESIDENTE CAVALHEIRO VERADO NETO FALOU DA NECESSIDADE DA DIVULGAÇÃO DO ARTISTA REGIONAL, ASSIM COMO DA VALORIZAÇÃO DA CULTURA E COSTUMES DO INTERIOR BRASILEIRO E SUA IMPORTÂNCIA NA FORMAÇÃO DE UMA SOCIEDADE MAIS UNIFORME.

NA REUNIÃO FORAM TRATADOS TEMAS COMO: NOVOS CONCURSOS DE POESIAS, SARAUS, ENCONTROS DE ESCRITORES, EVENTOS BENEFICENTES, EXPOSIÇÕES DE PINTURAS, MÚSICAS E PEÇAS TEATRAIS, ENTRE OUTRAS TANTAS ATIVIDADES QUE PODERÃO SER REALIZADAS NESSE ESPAÇO ACONCHEGANTE E ABERTO A QUALQUER PROPOSTA CULTURAL.  FOI DEFINIDA TAMBÉM, A CRIAÇÃO DE UM BLOG EXCLUSIVO PARA A CASA DO POETA, A FIM DE QUE AS INFORMAÇÕES SOBRE A HISTÓRIA E AS ATIVIDADES DA CASA ESTEJAM DISPONÍVEIS NA INTERNET.

O OBJETIVO DESTE PROJETO DE RETOMADA DO ESPAÇO LITERÁRIO É TRAZER PARA A POPULAÇÃO JALESENSE E DA REGIÃO, CULTURA, LAZER E INTERAÇÃO ENTRE A SOCIEDADE E SEUS ARTISTAS.

ESTÁ MARCADA PARA A NOITE DE 14 DO CORRENTE UMA NOVA REUNIÃO COM A PRESENÇA DO POETA E ATIVISTA CULTURAL JOAQUIM MONCKS, GAÚCHO, PROVINDO DE PORTO ALEGRE, ATUAL COORDENADOR EXECUTIVO NACIONAL DA CASA DO POETA BRASILEIRO, QUE TOMARÁ CONHECIMENTO DA HISTORIOGRAFIA DA ENTIDADE E OS PROJETOS PARA O FUTURO.


MARILENE TEUBNER, POETA E ATIVISTA CULTURAL DE URÂNIA, FOI QUEM PROPICIOU O ENCONTRO COM OS ESCRITORES DE JALES E TROUXE PARA O CENÁRIO O POETA MONCKS.  

Fonte: CASA DO POETA E ESCRITOR DE JALES/SP.

Mereça

De: Johann Goethe

"Na plenitude da felicidade,
cada dia
é uma vida inteira".

Johann Goethe

12 de Junho - Dia dos Namorados.

Só o amor acrescenta.
Olhos cheios de ternura.
Um brinde aos corações apaixonados!
Um céu repleto de arco-íris,
e muita paz na alma.

Cecília Fidelli

Depoimento

No íntimo

Reflexão

Jesus Cristo
é eterno e único
desde que permaneça vivo
em nossos corações.

Cecilia Fidelli.

quinta-feira, 9 de junho de 2011

Esclarecimento


Esclarecimento.

O blog - caanselmo.blogspot.com
é de Cléo Anselmo.
Não sou sequer colaboradora.

Deixei lá no citado blog
esse comentário.
Não tenho acesso a ele.
A responsabilidade sobre o Blog é TODA DELA.

Algumas pessoas substimam nossa inteligência.
Querem por qualquer custo se fazer presentes.
Por vaidade, ou sei lá...
P L A G E I A M.
E posam de vítimas.
Fingem não ter consciência,
sobre o crime que cometeram.
Copiar é o que?
Fácil de "fazer"?
Devem usar pantufas cor de rosa.
Beleza por fora.
Me engana, que eu gosto.
Farrapos da Literatura.
Dizem aos leitores - Eu te amo,
como se dissessem - sai da frente,
cachorro sarnento.
Acreditam que acreditamos em Papai-Noel.
Carentes?
Vou ser bem honesta com vocês:
- Coitados (as).
Corações pequenos.
Não têm capacidade.
Nem sequer inventam.
Da parte que me toca,
roubam uma poesia,
um poema...
Escrevo dezenas.

Cecília Fidelli.


- Não duvido que ela jogue meu comentário na lixeira.


quarta-feira, 8 de junho de 2011

Viagem Literária - Biblioteca Paulo Bonfim - Itanhaém - SP

Foto: Ignácio de Loyola Brandão, Cecília Fidelli, Bethe Becchir.

Viagem Literária.
Aconteceu em 06.06. p.p.,
na Biblioteca Municipal
Poeta Paulo Bonfim - Itanhaém/SP
com a presença do escritor
Ignácio de Loyola Brandão
e outras personalidades como nosso prefeito
João Carlos Forssell.
O escritor e jornalista Ignágio de Loyola
é muito querido, tem mais de 30 livros publicados.
Ignácio, super simpático!
Deu entrevista, falou de seus sonhos desde a infância,
das suas publicações, sem esquecer, é claro de seu livro
Zero cuja primeira publicação foi na Itália.
Falou de sua terra natal Araraquara e com um carinho
muito especial, de sua primeira professora.
Perdoem mas, infelizmente, não me lembro o nome dela.
Zero, foi censurado no Brasil em 1975
e liberado em 1979.
Sobre o livro "O menino que vendia palavras",
fez, digamos, um breve resumo
de forma muito bem humorada.
Muito interessante - Publicado em 2008.
O evento foi bastante prestigiado.
A Biblioteca estava lotada!
Ele cativou. Prendeu a atenção de todos.
Deu atenção a todos, sem excessões.
É o que precisamos, espaços e eventos
dedicados e relacionados aos mais diversos
seguimentos culturais de modo que possamos
vivenciar e compartilhar experiências
com timbre tão agradável, gratificante
e terno como este.

Cecília Fidelli.

domingo, 5 de junho de 2011

Contradições?


O amor, é uma súplica do Eterno.
Uma necessidade humana.
Uma prioridade animal.
Um fato, nem sempre real.
O amor é fraternidade, aconchego.
O amor é uma força imaterial poderosa.
São palavras e gestos, perspectivas.
Só através do amor nos conduzimos instintivamente.
Mente.
Diz que você nunca se dobrou ao amor.

Cecília Fidelli.

Roda Literária - Biblioteca Porto do Saber


A dinâmica da Roda Literária conta com a presença dos poetas e demais convidados, todos amantes da arte literária, sentados em roda. Dado início a apresentação segue em sentido horário até que se complete o ciclo, repetindo-se em sequência.
Há declamações de poemas, citações de autores consagrados e troca de informações, bem como abertura para jogos literários e improvisos e comentários.

A BIBLIOTECA PORTO DO SABER faz parte do projeto da Secretaria de Educação de Praia Grande que disponibiliza num mesmo espaço aulas de Artes Visuais, Dança, Música e Teatro, acesso a internet para pesquisa entre outras atividades além do acervo de mais de 25 mil livros.

De acordo com o chefe da Divisão de Cultura nas Escolas da Secretaria de Educação (Seduc), Renato Paes, o Espaço Flex é um local aberto a artistas e público em Praia Grande. “Temos a presença de poetas conversando com o público, cinema, contadores de histórias, encontro de música, exposições. Enfim, este é um espaço destinado para a Cultura ser valorizada”.

Além, do Espaço Flex, o Porto do Saber reúne num só lugar biblioteca com 25 mil livros, espaço digital com 20 computadores conectados à internet e área para aulas culturais.
Dança, Teatro, Música e Artes Visuais.

Biblioteca Porto do Saber.
Av. São Paulo, 900
Praia Grande - SP
Data: 10 Junho 2011
das 18:00 às 19:30 h

Num domingo estável...

Eterno

sábado, 4 de junho de 2011

Por: Guimarães Rosas

Que todo fim é começo de outra coisa. Eu tou
começando. Igual nascer de sol na praia. Você já viu? É pra poucos. São coisas
boas que tem pequenezas escondidas atrás dum piscar de olhos. Banho de
cachoeria. Cheiro de chuva em terra seca. Pôr-do-sol no sítio do vô. Festa
engraçada. Flor no cabelo. Risada es-can-ca-ra-da. Mãos dadas. Beijo na nuca.
Arrepio na pele. Riso com os olhos. Olhos sempre com riso.


Saber ouvir pra aprender que a vida é preciosa
quando se dá mais do que se ganha. Saber amizade de verdade. Ter solidão
debaixo de um céu estrelado. Ter um nariz gelado. Morder o ombro do outro. De
leve. E ficar leve. Lamber o dedo de brigadeiro sujo. Lamber a panela inteira
do brigadeiro. Fazer dieta pra ficar bonita. Quebrar a dieta pra ficar feliz.


Ser boba, bocó e não ligar. Ser bocó porque 'Bocó
é sempre alguém acrescentado de criança'. Ter conversas sérias com um cachorro.
E bobagens com a planta. Ver beleza num céu de pássaros. Ver uma reunião de
borboletas, participar dela. Acreditar que também é uma delas.

Fazer cafuné virar motivo de encontro. Pra amaciar
o cabelo do moço. Pra amaciar a vida dela. Ser o encaixe do Outro. Ser um livro
de espíritos. Pra tentar entender o espírito das coisas. Plantar uma árvore.
Plantar bananeira. Molhar a grama. Contar estrelinhas da janela do quarto.
Virar estrelinha. Receber mensagem. Plantar perdão pra colher amor.


Borboleta. Passarinho. Cachorro. Passeio noturno
descalço. Coração acelerado. Boca cheia. Ter saudade boa. Fé em Deus. Fé na
vida. Fé no que virá. Apostar corrida valendo um chocolate. Perder a corrida
pra ganhar sorriso. Andar pra esticar a perna. Pra prolongar a vida. Pra
encontrar. Pra me encontrar. Caminho.


Pensar que a vida é linda. Apostar que a vida é
linda. Jurar que a vida é mesmo linda. E viver acreditando que nasceu
borboleta. Que tem nome de borboleta. Que virou borboleta. Um par de asas pode
tanta coisa. Um céu de delicadezas mora bem aqui dentro. Onde nasce o dia.
Todo´dia cheio de sol num mar azul de céu. Duma janela com girassol. Infinito.

Biografia - Guimarães Rosas

Biografia

Biografia

João Guimarães Rosa, conhecido como Guimarães Rosa, nasceu no dia 27 de junho de 1908 em Cordisburgo. Foi um dos maiores escritores brasileiros, sendo também médico e diplomata. Ficou conhecido por seus contos e romances, quase todos passados no sertão brasileiro, sendo a característica principal de Guimarães Rosa. Usava linguagens inovadas, com falares populares e regionais, com invenções e intervenções sintáticas, fato que também caracterizada muito suas obras. Era o primeiro de sete filhos de Seu Fulô (Florduardo Pinto Rosa) e Dona Chiquitinha (Francisca Guimarães). Era autodidata e quando tinha por volta dos 6 anos já iniciou o estudo de diversos idiomas, começando pelo francês. Faleceu no dia 19 de novembro de 1967, deixando diversas obras, frases, poemas e livros para a população brasileira. Sua biografia é divina e conta a história de um menino sofrido e muito inteligente.

sexta-feira, 3 de junho de 2011

Plantão de Dúvidas.

Plantão de dúvidas.

Desilusões?
Rotinas?
Revoltas?
Mágoas?
Inquietudes?

Esconda.

Sonhos?

Alimente.

Existe sempre uma maneira
de reinventar-se.


Cecília Fidelli.