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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Depois do adeus

A neblina se estende.
Trilho caminhos
supostamente amenos
do outono.
Margeio o rio, que
faz com que eu me sinta
como a árvore
que estreita intimidade
com o arbusto rasteiro.
Tão juntos e tão distantes
um do outro.
Não se tocam.
Nesta floresta sem pássaros,
meus sonhos avançam
e me entrego às evidências
feito folhas secas.
Choro, como a cachoeira.

Cecília Fidelli.

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