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domingo, 17 de abril de 2011

Direto?

Direto, nem sempre reto.

Correr um trecho de muitos anos.
Os carros passando...
No caminho, as disputas.
Às vezes a gente voa.
Vencer, vencer, pode não aumentar a paixão pela vida.
Tudo vem a seu tempo.
Tudo é proporcional ao nosso merecimento.
Viver eventualmente dá praia.
Mas... quando a maresia ataca,
a gente vai se corroendo, corroendo.
Com isso, só perdemos tempo.
E a gente consulta o Divino,
reza de pés juntos,
até que percebe que o verão existe.
Estranhas emoções, juntam-se
às atribulações do dia-a-dia.
A gente viaja.
Surgem pensamentos,
extraídos de dentro do coração.
Reflexões.
Se o céu nos aconchega, o alívio é quase definitivo.
Se não... a gente volta a estaca zero e continua tentando.
A vida é uma grande mestra.
Escolhe cada um de nós a dedo, para vivenciarmos dores e alegrias.
Nos entusiasmamos, nos enganamos.
Mas, tenho uma solução, um paliativo.
Quem sabe farra e poesia?
Inconvenientes nem sempre largam do nosso pé facinho.
De qualquer modo, queremos estar cada dia melhores.
Nós traçamos nossos caminhos.
Alguns instalam-se em nossas vidas, outros em alguns trechos.
Coisas ligadas diretamente a alma.
Bálsamos ou sobrecargas especiais, a gente continua, segue.
Viver é colocar os pés numa estrada de pedras.
Não conte com uma única pedra em seus caminhos.
As sensações de frio passam.
Alegrias, também desaparecem.
Só não me pergunte por quê?
O tempo diminui gravidades.
O sol brilha intensamente, mas também tem seus dias
menos luminosos de amarelo claro.

Cecilia Fidelli.

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