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sábado, 16 de abril de 2011

O CHICOTE.

O Chicote.
Hoje estou sem palavras
Fatos me secaram a fala
Até o pensamento me cala...
Relembro o medo daqueles olhos tristes
Olhar no vazio...
Revejo o pedido de socorro...
Menina, morena,
a tratam como um estorvo...
Revejo as cicatrizes no corpo...
O sofrimento atravessava o olhar
Medo, angústia,
De para casa retornar ...
Passos lentos,
Cabeça baixa,
Lágrimas que caíam,
Uma realidade de todo dia...
Sem futuro,
Sem saída,
Apenas espera
Mais uma noite sofrida....
Parece um andar manco de cavalo baio...
Que machucado, depois do trote,
Que com a chegada da noite,
Só espera pelo grito do chicote...

Cris Monteiro

Um comentário:

  1. Obrigada lindinha pela generosidade...postar...
    Fatos dessa natureza, qdo tranformados em poemas podem despertar a sensibilidade de muitos.... Bjs de luz Cris Monteiro

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