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quarta-feira, 11 de maio de 2011

Assimilando - Poema para Raul A. Z. Filho.

Ela teve "um caso" de seis meses,
com primeiro namorado.
Sonhou outra vez.
Chorou.
Sorriu.
Fez poemas.
Ilusões, das mais variadas.
Cópias do passado.
Muitas fotos.
Despediram-se.
O próximo reencontro
já está traçado.
Na eternidade.
Aos puros romances
as portas nunca se fecham.
O amor é o mais verdadeiro
instrumento da alma.
Somos servos do tempo.
Ele às vezes parece insensato,
parece afastar olhares,
mas é sábio.
Saudade, silêncio,
apenas descansam.
O destino é cheio
de improvisos.
Cheio de labirintos.
O final da rota não vem
antes de percorrermos
os seus mais variados caminhos.

Cecília Fidelli.

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