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domingo, 17 de julho de 2011

OBSTÁCULOS NO ASSOCIATIVISMO.

OBSTÁCULOS NO ASSOCIATIVISMO.


Empreitadas associativas exigem em demasia dos ativistas engajados no processo de levar a literatura adiante. Necessita-se de muita disponibilidade de tempo e dinheiro. Tudo tem custo alto e se lida com pessoas raramente predispostas ao trabalho. A maioria pretende preencher o ócio na aposentadoria, ou, se ainda pertencente à força de trabalho, o vazio ocorrente nas horas de lazer. Para vencer a baixa auto-estima, alguns necessitam que se lhes alimente o ego com loas e ladainhas sobre o pretenso valor pessoal. Em intermináveis reuniões, muita conversa e poucas ações práticas decorrentes. E haja muito cuidado por parte do dirigente societário para que não venha a destacar em demasia alguém que eventualmente se salienta no grupo. Este se tornará desafeto para os líderes da mediocridade e o dirigente obterá severas restrições. Quando esse é o clima, os projetos não decolam e a literatura mirra, devido à animosidade entre as corriolas da inveja. Os talentosos e criativos se afastam. Em regra, as abelhas-obreiras contam-se nos dedos. E o movimento literário perde sua possível potência e força representativa juntos aos governos, aos poderosos do capital e aos opressores de plantão. A esses sempre interessa que sejamos impotentes. Somos agentes idealistas baseados no altruísmo e cabem a nós os primeiros passos das mudanças para o bem da sociedade. Aos obstaculizadores não interessam mudanças, porque perdem privilégios...

JOAQUIM MONCKS.
Artigo do livro:
–  TIDOS & HAVIDOS, 2011.
http://www.recantodasletras.com.br/tutoriais/3090598

6 comentários:

  1. Quanta clareza, quanta evidência!
    Sobretudo estimulante pra quem leva as letras a sério.
    Obrigado, Moncks por compartilhar e por
    autorizar a publicação.
    Com carinho,
    Cecilia Fidelli

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  2. É exatamente assim.
    Exatamente por isso deixei de participar
    de muitos eventos e de fazer parte até
    de muitas instituições culturais.
    Mas, hoje, com a net, como temos muitos
    canais de divulgação, sinto-me consolada,
    digamos assim.

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  3. Cecília, estimada amiga! Mesmo não te conhecendo presencialmente - pelo que já curti de tua autoria - imagino a riqueza de teu conteúdo pessoal. Pelos recadinhos, pelo que trespassa dos textos. Sou-te, agora, mais do que penhorado, lisonjeado, honrado... Este "abrir a porta" de teu blog me deixa muito feliz e tudo o mais que se possa dizer em agradecimento, é pouco. Ainda mais quanto ao teor do texto escolhido, que conta sobre minhas experimentações e doações ao coletivo. Eu gostaria de dizer algo muito diferente do que conto em "Obstáculos no Associativismo", mas não há porque falsear. No entanto, continuo firme e crente de que isto é o espelho de um país em que poucos leem e alguns, pela leitura, se tornam os donos da verdade. Num Brasil em que a vida vicia o jovem no "crack", é difícil ser o inocente traficante da Palavra. Desta sorte, cada um que abre a possibilidade de que venhamos a ser lidos e nossas ideias possam transitar mais e mais, alegro-me pelo compartilhar de ideias e de ideais. Abraços e beijos do poetinha JM.

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  4. Moncks, muito obrigado pela consideração.
    Deixo aqui sua autorização para publicação,
    porque a honra é toda minha.
    Cecília, amada amiga! Estejas à vontade para publicar tudo o que quiseres de minha lavra. Os meus textos, depois de publicados, são do leitor, não mais meus. Assim se dão as publicações no Recanto das Letras, onde usualmente publico. Peço, somente, que não esqueças de colocar o crédito de autoria, que, a rigor, nem sei mesmo se são de minha assinatura, e, sim, do meu(s) alter ego(s). Habitam-me, mas não sou eu... Beijos e abraços do JM.

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  5. É sempre bom dividir este tipo de material

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  6. DADOS DE VIDA E OBRA:

    JOAQUIM MONCKS é Ten Cel PM, na reserva. Advogado. Ativista Cultural. Poeta. Analista literário. Sua abordagem crítica é a do veterano escriba que deseja passar a sua contribuição aos novos. Exercita o magistério poético através de oficinações. Jurado em certames literários de poesia e música. Nascido em Pelotas/RS, em 29 de setembro de 1946. Deputado à Assembléia Constituinte do Estado, em 1989, presidiu a comissão temática de Educação, Desporto, Ciência, Tecnologia e Turismo. Como deputado, foi autor de três importantes projetos, todos transformados em lei: o das PILCHAS GAÚCHAS (Lei Estadual nº 8.813, de 10 de janeiro de 1989), que oficializou a indumentária tradicional do homem e da mulher gaúcha, em respeito à ancestralidade e à tradição agro-pastoril do RS, como traje preferencial e de honra no território do Estado; o que institui a data de 20 de novembro, dia da morte de Zumbi, o líder negro dos Palmares, como o DIA ESTADUAL DA CONSCIÊNCIA NEGRA (Lei Estadual nº 8.352, de 11 de setembro 1987), em homenagem à negritude rio-grandense (pela primeira vez um líder político, no Brasil, lograva pedir desculpas pela escravidão imposta aos negros). Por fim, aquele que institui o dia 04 de Dezembro como o DIA DO ARTISTA REGIONALISTA E DO POETA REPENTISTA GAÚCHO (Lei Estadual nº 8.814, de 10/01/1989). De 1973 até 2005, entregou ao público sete livros individuais, no gênero Poesia: ENSAIO LIVRE (plaqueta), 1973; FORÇA CENTRÍFUGA,1979; ITINERÁRIO (?), 1983; O EU APRISIONADO, 1986; O SÓTÃO DO MISTÉRIO, 1992; O POÇO DAS ALMAS, 2000, e OVO DE COLOMBO, 2005. Publicou, em 2008, “CONFESSIONÁRIO - Diálogos entre Prosa e Poesia”, cartas, mensagens e prosa poética. Trabalha nos livros BULA DE REMÉDIO, poesia universalista, e DICAS SOBRE POESIA, tutoriais e ensaios, no prelo para 2010. Da Academia Sul Brasileira de Letras, em Pelotas. Da Academia Literária Gaúcha, do Partenon Literário, da Casa do Poeta Rio-Grandense e da Estância da Poesia Crioula, todas sediadas em Porto Alegre. Idealizador, fundador e primeiro presidente da Academia Brigadiana de História, Artes, Ciências e Letras – ABRHACEL, que congrega os intelectuais da Brigada Militar (PM) do Estado do RS. Em 2003 assumiu a Coordenação Executiva da Casa do Poeta Brasileiro – POEBRAS NACIONAL, entidade líder do associativismo literário no país, com 75 sedes municipais em 20 estados. Editou, até agosto de 2005, o Suplemento Literário OFFICINARIUM – AMOR & INCLUSÃO SOCIAL, no Jornal RS LETRAS, de Porto Alegre/RS. Integrou o Grupo dos "15 Renascidos", que publica desde março de 2005, a revista CAOSÓTICA, de circulação nacional. De outubro de 2003 a abril de 2006 realizou OFICINAÇÕES LITERÁRIAS em Campo Grande/ MS, pela Fundação Municipal de Cultura. Também em abril de 2006, ampliando a sua contribuição intelectual no Mato Grosso do Sul, proferiu palestra sob o tema POESIA: A TERAPIA DOS EXCLUÍDOS, em Corumbá. Em 2006 participou do II Encontro de Mestres do Mundo, em paralelo com o Fórum Cearense de Cultura Popular Tradicional, ocorridos em Russas e Limoeiro do Norte, no Ceará; no evento foi declarado “Mestre Nacional em Oralidade Poética Contemporânea”. Em 2006 tomou posse como titular na Academia Internacional Maçônica de Letras - AMIL, na qual assumiu, em agosto de 2007, a sua Direção Nacional de Cultura. Em maio de 2008 foi premiado com o 1º lugar em Arte Literária, na XXX EXPOESIA da Casa do Poeta Rio-Grandense, com o poema Soluços e Trastes. Tem quase toda a sua obra publicada no site do RECANTO DAS LETRAS, na Web, que conta com mais de setenta mil autores (Junho 2010). Reside no Passo de Torres, sul de Santa Catarina.

    Endereços eletrônicos:
    joaquimmoncks@gmail.com;
    jmativistacultural@hotmail.com;
    http://recantodasletras.uol.com.br/autores/moncks

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