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sexta-feira, 8 de julho de 2011

Pena que nem tudo é pra sempre.


Ainda bebo coca em barzinhos.
Ainda danço com o rosto colado.
Não me estresso com os anônimos.
Ainda aprendo com os contrários.
Vou ser sempre Beatles e Rolling Stones.
Vou reverenciar sempre o psicodélico woodstock.
De 1969, para um blog.
Chicletes, cuba-libre à esse horário,
obrigatório, e a minha palhetinha.
Política, fantasias sombrias.
Já que parece que ninguém liga,
apenas sentem afinal,
tudo passa.
Mas é como vazamento de gás,
todo dia uma explosão,
uma corrupção alarmante.
Não sei como tudo
ainda não foi pelos ares!
Depois dizem que roqueiros
é que são da pesada.
Projetos, propinas.
Tomara que as soluções
não venham tarde demais.
Lavagens de dinheiro,
corrupção ativa,
em duas bandas: -
A do bem e a do mal.
E a gente não pode fazer nada.
Em tempos amargos revivo tempos felizes.
Nas canções que tiro no violão,
não enfatizo que pra hoje,
vale qualquer coisa.
Tiro canções harmônicas,
nessa sequência de shows macabros.
Gigantescas desordens mundiais,
engolindo tranquilidades.
Todo mundo vai à loucura,
quanto muito, pedem desculpas.
Ninguém mais consegue fazer boa música.
Só sucessos comerciai$.
Somos simples vocalistas.
Todo mundo canta e grita sòzinho,
por exemplo:
- Vamos cuidar da natureza!
E por aí vai.
- Vamos acabar com a fome,
vamos doar agasalhos,
protejer os animais, etc, etc...
Pagodeando, sertanejando,
como se estivessemos num mundo
de mil maravilhas,
sem dar a volta por cima.
Os grandes, só querem
expandir seus negócios.
Poucos se empenham
em colaborar,
> contribuir mesmo
com a arte.
Então, não venham me chamar
de ultrapassada.
Sei que sou apenas uma poeta.
Que não sou uma poeta do tipo profunda.
Mas sou intensa e sincera.
Meu sonho "de consumo",
é um mundo de paz.
Aí sim, vou poder relatar
o antes e o depois,
viajando em sonhos de amor.
Um mundo,
onde intuições e afetos
sejam os lugares certos
às verdadeiras emoções.
Até visualizo, mas não vejo realizações,
de boas idéias.
Detalhe: Deixa rolar?
Não rezo aos deuses,
rezo a Deus.
Escrevo, nunca reescrevo.
Se exerço uma mínima influência,
se proporciono reflexões,
sei muito bem o que estou fazendo.
O mundo
é um ambiente pequeno, maluco.
Uma loucura conjunta.
Um palco pouco iluminado.
Tudo filmado,
tudo fotografado,
tudo preparado,
pra que continue assim, sempre igual?
Iniciamos o ano 3.000 há 11 anos.
Três milhões de caos antecipados.
Precisamos de escritores, compositores
e poetas.
Não os que não dizem nada,
não os que querem apenas agradar.

Cecília Fidelli.

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