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domingo, 31 de julho de 2011

Silêncio.

Silêncio,
eis a tarefa de todos os gatos.
Poucos sabem perscrutar
(Talvez ninguém em plenitude),
o grau de solidão necessária
ao saber-se auto suficiente
para ser felino e doméstico
em sua tarefa de monge
guardião do inexplicável
em quem o homem não percebe
a metafísica natural.
Recolhimento,
saber sensual
e aceitação.

Arthur da Távola.

3 comentários:

  1. Artur da Távola foi meu amigo na poesia.
    Admiro-o sempre.
    E de quebra... adoro gatos!

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  2. ... O grau de solidão necessária!
    Ai! Os felinos são inspiradíssimos,
    ou inspiram não sei, são amorosos.
    Não dão trabalho, afastam os ratos.
    Gato bem alimentado não invade as
    cozinhas dos vizinhos.
    Castrados então, não colaboram com a
    superpopulação dos animais de rua que
    geralmente são abandonados.
    Enfim, é isso.
    Como dizem os defensores dos bichinhos,
    animais sentem fome, sede, frio como
    a gente.

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  3. Adoro poesias com gatos!!! Naturais e Inesplicáveis!!! Um monge doméstico.

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