Minhas impressões do cotidiano.
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Paz e Poesia, sempre em nossas vidas!
Cecília Fidelli - Pseudônimo: Ci Maneski.
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domingo, 20 de novembro de 2011
20 de Novembro - Dia da Consciência Negra.
Aprendemos a voar como pássaros
e a nadar como peixes,
mas não aprendemos
a conviver como irmãos.
Sonho com o dia em que a justiça
correrá como a água
e a retidão,
como um caudaloso rio.
Quando Gandhi trabalhava pela independência da Índia, empenhou-se também em combater uma questão interna: o preconceito de castas. Tradição milenar que divide a sociedade indiana em religiosos, guerreiros, agricultores, comerciantes e servos, as castas até hoje persistem. Na base da pirâmide social, uma categoria desprezada: os párias. Sem casta, os párias são considerados impuros e acredita-se que quem os toca fica impuro também. Por isso são chamados intocáveis. Mas Gandhi, ao estudar profundamente os ensinos de Krishna, aprendeu que Deus não faz diferença entre Seus filhos. Ele compreendeu que o sistema de castas havia sido modificado pelos homens, que o usaram para fins de dominação política e social. E foi assim que Gandhi passou a combater o preconceito contra os párias, que ele chamava harijans, palavra que significa filhos de Deus. Estava certo Gandhi. Somos todos filhos de Deus. Os preconceitos que carregamos são parte de um contexto social e cultural que devemos combater. À medida que a Humanidade progride, os preconceitos vão perdendo espaço. A ciência vai demonstrando que certas teorias não têm validade e aos poucos vamos expurgando práticas vergonhosas. Vejamos, por exemplo, o preconceito racial. Ele é decorrente de uma visão que data da época da colonização. Os europeus se achavam superiores aos povos indígenas ou africanos. É uma tese absurda que o tempo se encarregou de derrubar. Sim, pois quando se ofereceu oportunidade, negros e índios mostraram tanta capacidade intelecto-moral quanto os demais. Nunca é demais lembrar que - mesmo na época do mais rigoroso preconceito racial no Brasil - houve quem triunfasse. É o caso do maior escritor brasileiro de todos os tempos: Machado de Assis. Filho de uma ex-escrava, que trabalhava como lavadeira, ele trabalhava durante o dia e estudava à noite, sob a luz de um lampião. Demonstrou que o talento e o esforço vencem o preconceito, por mais forte que seja. Hoje, por mais que se combata o preconceito, muitas vezes ele ainda aparece inesperadamente. É porque estava apenas oculto, escondido sob o verniz social. É assim na questão dos homossexuais. Os preconceitos contra eles se manifestam de forma agressiva. Eles são ridicularizados, alvo de piadas e até de violência. Muitos são espancados e assassinados. E tem mais: hansenianos, tuberculosos, ex-presidiários, aidéticos, etc. Será que numa sociedade em que os homens cumprissem as leis de Deus isso ocorreria? Será que já conseguimos ver todos os demais seres humanos como irmãos que também amam, sofrem e querem ser felizes? Lembre-se do exemplo notável de Jesus, que tinha como filhos prediletos os desprezados pela sociedade. O Mestre reergueu a adúltera e a mulher prostituída. Elogiou publicanos. Não teve medo de hospedar-se na casa de homens de má fama e elegeu como discípulo um coletor de impostos que era mal visto.
Por outro lado, advertiu severamente os orgulhosos e os que se achavam melhores que os demais. Repreendeu os religiosos sem compaixão e tomou a defesa dos mais frágeis. Se Jesus - o Ser mais perfeito que já habitou a Terra - agiu assim, por que não imitá-Lo?
Êta nego aço, êta nego aço Deixei para trás Todo o meu fracasso! Êta nego aço... Êta nego aço, êta nego aço Deixei para trás Todo o meu fracasso!
A custa de lutar A custa de sofrer A custa de esperar Eu sempre quis vencer Chegou a hora Chegou a hora sim De colher os frutos Que um dia plantei pra mim.
Fui por uma estrada de luz Onde brilhou a minha estrela! Quem quis me derrubar Hoje está no chão Veio me procurar, Lhe estendi a mão E em troca de tanto ódio Cultivei o amor Cultivei o amor.
Êta nego aço que sou Esqueci da dor Êta nego aço que sou Esqueci da dor.
Tenho o tronco forte raiz profunda. Do outro lado do continente sou oriunda. Cheguei num navio negreiro pra esta Terra fecunda. Parí filhos de várias cores Nuances do bronze, marron dos montes. Deus me fez cor da noite. com o rótulo da lua nos brancos dos dentes. - Sou negra de sorriso fartos fortes dardos de marfins. -Tenho ginga, amor veneno! - Sou mulher que atrai e arrebata. - Fui escrava, ama e amante. - Dormí em cama de feno. - Sou tatuada com o número do meu dono no braço...nas costas tenho marcas da chibata. - Venci preconceitos. -Sou negra consciênte! Sou muito gente! ............................................... Ser negro não é ter pele preta, cabelo rasta, ouvir Blues e jogar Capoeira. Aprendemos o tempo todo ser mulher, homem, e tambem ser negro . Tudo adquire significado e efeito sobre nossos pensamentos e atitudes atravez de um processo uno e trasformador construidos aos poucos dentro de nós, que nomeamos.
CONSCIÊNCIA! Stella* star* ( Dia Nacional da *consciência negra*)
Combatendo o preconceito
ResponderExcluirQuando Gandhi trabalhava pela independência da Índia, empenhou-se também em combater uma questão interna: o preconceito de castas.
Tradição milenar que divide a sociedade indiana em religiosos, guerreiros, agricultores, comerciantes e servos, as castas até hoje persistem.
Na base da pirâmide social, uma categoria desprezada: os párias.
Sem casta, os párias são considerados impuros e acredita-se que quem os toca fica impuro também. Por isso são chamados intocáveis.
Mas Gandhi, ao estudar profundamente os ensinos de Krishna, aprendeu que Deus não faz diferença entre Seus filhos.
Ele compreendeu que o sistema de castas havia sido modificado pelos homens, que o usaram para fins de dominação política e social.
E foi assim que Gandhi passou a combater o preconceito contra os párias, que ele chamava harijans, palavra que significa filhos de Deus.
Estava certo Gandhi. Somos todos filhos de Deus. Os preconceitos que carregamos são parte de um contexto social e cultural que devemos combater.
À medida que a Humanidade progride, os preconceitos vão perdendo espaço.
A ciência vai demonstrando que certas teorias não têm validade e aos poucos vamos expurgando práticas vergonhosas.
Vejamos, por exemplo, o preconceito racial. Ele é decorrente de uma visão que data da época da colonização.
Os europeus se achavam superiores aos povos indígenas ou africanos. É uma tese absurda que o tempo se encarregou de derrubar.
Sim, pois quando se ofereceu oportunidade, negros e índios mostraram tanta capacidade intelecto-moral quanto os demais.
Nunca é demais lembrar que - mesmo na época do mais rigoroso preconceito racial no Brasil - houve quem triunfasse.
É o caso do maior escritor brasileiro de todos os tempos: Machado de Assis.
Filho de uma ex-escrava, que trabalhava como lavadeira, ele trabalhava durante o dia e estudava à noite, sob a luz de um lampião.
Demonstrou que o talento e o esforço vencem o preconceito, por mais forte que seja.
Hoje, por mais que se combata o preconceito, muitas vezes ele ainda aparece inesperadamente.
É porque estava apenas oculto, escondido sob o verniz social.
É assim na questão dos homossexuais. Os preconceitos contra eles se manifestam de forma agressiva.
Eles são ridicularizados, alvo de piadas e até de violência. Muitos são espancados e assassinados.
E tem mais: hansenianos, tuberculosos, ex-presidiários, aidéticos, etc.
Será que numa sociedade em que os homens cumprissem as leis de Deus isso ocorreria?
Será que já conseguimos ver todos os demais seres humanos como irmãos que também amam, sofrem e querem ser felizes?
Lembre-se do exemplo notável de Jesus, que tinha como filhos prediletos os desprezados pela sociedade.
O Mestre reergueu a adúltera e a mulher prostituída. Elogiou publicanos.
Não teve medo de hospedar-se na casa de homens de má fama e elegeu como discípulo um coletor de impostos que era mal visto.
Por outro lado, advertiu severamente os orgulhosos e os que se achavam melhores que os demais.
Repreendeu os religiosos sem compaixão e tomou a defesa dos mais frágeis.
Se Jesus - o Ser mais perfeito que já habitou a Terra - agiu assim, por que não imitá-Lo?
Admiradores de Chico Xavier.
NEGO AÇO
ResponderExcluirBatuque
Êta nego aço, êta nego aço
Deixei para trás
Todo o meu fracasso!
Êta nego aço...
Êta nego aço, êta nego aço
Deixei para trás
Todo o meu fracasso!
A custa de lutar
A custa de sofrer
A custa de esperar
Eu sempre quis vencer
Chegou a hora
Chegou a hora sim
De colher os frutos
Que um dia plantei pra mim.
Fui por uma estrada de luz
Onde brilhou a minha estrela!
Quem quis me derrubar
Hoje está no chão
Veio me procurar,
Lhe estendi a mão
E em troca de tanto ódio
Cultivei o amor
Cultivei o amor.
Êta nego aço que sou
Esqueci da dor
Êta nego aço que sou
Esqueci da dor.
Mírian Warttusch
CoNsCiÊnCiA NeGrA
ResponderExcluirTenho o tronco forte
raiz profunda.
Do outro lado do continente sou oriunda.
Cheguei num navio negreiro
pra esta Terra fecunda.
Parí filhos de várias cores
Nuances do bronze,
marron dos montes.
Deus me fez cor da noite.
com o rótulo da lua
nos brancos dos dentes.
- Sou negra de sorriso fartos
fortes dardos de marfins.
-Tenho ginga, amor veneno!
- Sou mulher que atrai e arrebata.
- Fui escrava, ama e amante.
- Dormí em cama de feno.
- Sou tatuada com o número do meu dono
no braço...nas costas tenho marcas da chibata.
- Venci preconceitos.
-Sou negra consciênte!
Sou muito gente!
...............................................
Ser negro não é ter pele preta,
cabelo rasta, ouvir Blues e jogar Capoeira.
Aprendemos o tempo todo ser mulher, homem,
e tambem ser negro . Tudo adquire significado
e efeito sobre nossos pensamentos
e atitudes atravez de um processo uno e trasformador
construidos aos poucos dentro de nós, que nomeamos.
CONSCIÊNCIA!
Stella* star*
( Dia Nacional da *consciência negra*)
20/11/2011