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terça-feira, 29 de novembro de 2011

Alcoolismo & Adolescência.

Alcoolismo e Adolescência.

Tudo junto e misturado.
Estravagâncias e delicadezas.
Experiências próprias da idade?
Álcool não banca, desbanca a vida.
Te afasta do mundo cada vez mais cedo.
E arrasta pro sub-mundo
com toda certeza.
Tira até o direito de sonhar e realizar.
Afetos, transformam-se em desafetos.
Ilusões enlatadas ou engarrafadas,
colidindo com sombras.
Bebida entorpece.
Coloca sorrisos no rosto,
temporàriamente.
Mas esvazia o coração e a cabeça.
Tudo se apaga.
O sol vira sombra, a alma anoitece.
A vida passa calada,
como se não estivesse
acontecendo nada.
Vícios são vastos.
Violências contra si mesmo.
Estabelecimentos comerciais
vendem bebidas tanto para menores,
quanto para maiores.
Vendem condutas cruéis sem regras,
implantam a doença.
Desavenças.
Sensações de prazer, inimigas.
Estabelecem falsamente,
que aos olho$ do mundo
é um "bom negócio".
Que droga.
Álcool é uma droga, mesmo!
Tem tudo a ver com caídas e recaídas.
Uma submissão voluntária
que pode nunca mais levantar você
da mais triste e fria sarjeta.
Dê a sua vida novos critérios.
Xô, dependência!!!
Pois que família e sociedade
não pretendem se livrar de você
nem precoce, nem tardiamente.
Querem seus sobressaltos,
só que na esperança,
na prática de esportes.
Em lições, que realmente,
valem a pena.
Mais tarde, nem você vai conseguir
amenizar o sórdido.
Na sede de beber
acaba te faltando o teto e até as roupas.
Se liga.
Indignos, mal trapilhos, rejeitados,
são verdadeiramente infelizes.

Cecília Fidelli.

6 comentários:

  1. Mera narrativa?

    Beber, cair, levantar...
    ♪♪ ♪ ♪♪ ♪ ♪♪
    Como diz aquela canção
    saturada de sadismo.
    Alcoolismo.
    Um dos prazeres
    que rimam com capitali$mo.
    De cachaça em cachaça
    a cinquenta centavos...
    Seu olhar fica opaco.
    E seu fígado,
    vira uma gelatina
    com cheiro de precipício.
    Uma maneira sutíl
    de cometer suicídio.

    Cecília Fidelli.

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  2. O álcool,
    é uma droga
    que entorpece a alma.
    A gente sabe e conhece.
    Tem consciência
    das alterações que causam.
    Na mesa do bar a alegria.
    De copo em copo,
    a ruína.

    Cecilia Fidelli.

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  3. Noite tranquila,
    muito tranquila,
    e a sedução
    de um copo de bebida alcoólica.
    Aí chega a galera e a sonzeira
    pra atacar a adolescência.
    Parece ironia mas, é sério.
    O consumo excessivo
    leva a outras noites de delírios.
    Ai elas vão se estendendo
    e virando vício.
    Definido, consistente,
    só a cirrose hepática.
    Alguns estímulos,
    aceitos socialmente
    vão matando lentamente
    mil e um indivíduos.
    Não faz sentido.
    Ter convulsões na calçada
    é o fim da picada.
    Baixo teor de inteligência
    na corrente sanguínea.
    Enterram desinibição e euforia,
    no cemitério da mais profunda agonia.

    Cecília Fidelli

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  4. Quando a única palavra
    que resume
    sua auto-biografia
    é alcoólatra,
    por exemplos de familiares
    ou por influência dos amigos,
    toma todas.
    Toma todas as doses de coragem.
    O antídoto.
    Imitação,
    é uma substância tão xarope
    que apenas nos classifica
    como ridículos.

    Cecília Fidelli

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  5. O Tema foi sugerido por Neia Stelmasçuk. Uma professora competente, preocupada com seus alunos, em todos os sentidos. Então resolví publicar no Blog, porque acredito que seja um assunto bastante propício à reflexão principalmente de pais e claro... de alunos. Uma campanha contra os comerciantes que vendem bebidas alcóolicas pra menores de idade, embora haja lei contra isso, pode alertar e conscientizar alguns. Às vezes, os corações dos jovens aspiram grandiosidades em determinadas áreas, entretanto acabam retidos e são arrebatados por álcool, drogas... Nenhum de nós, em sã consciência deseja isso às novas geraões. Ao contrário, desejamos que floresçam na árvore da vida! Em frente, Neia. Omitir-se se podemos colaborar de alguma forma, seria o mesmo que cavalgar na mira de flexas, sem armadura.

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  6. Alcoolismo & Esporte.

    Primeira embreaguez.
    Cena problema.
    Dos treze aos dezoito,
    tentando mudar o discurso,
    dar uma de adulto.
    Parece tudo perfeito,
    que barato empolgante!
    Parece que mais do que nunca,
    é hora de encarar a vida de frente.
    Ledo engano.
    Céu e terra
    viram tormentos.
    Os olhos brilham,
    o (a), jovem delira
    e só têm uma ilusão:
    - Vodka, caipirinha,
    whisky, cerveja...
    Não resiste,
    e perde a resistência.
    Tudo fica rodando,
    subindo e descendo.
    E agora?
    A prova, a corrida,
    o ciclismo, a bola,
    o campeonato da escola?
    Pronto socorro, soro e glicose.
    Frustração por inteiro.
    E os amigos e os professores?
    A cabeça explodindo,
    sem saber como conciliar
    goró com arrependimento.
    Cara no chão.
    Chão xôxo.
    Maldito álcool.
    O que é lícito?
    O que é ilícito?
    Só sei que dono de boteco,
    age como traficante.
    Livremente.
    Até que descobre,
    que o bar bandido
    não é o caminho,
    é a passagem.
    Passagem cara,
    para a sarjeta.
    Alcoolismo & Esporte.
    incompatíveis na adolescência.
    Definitivamente,
    não compensa.

    Cecília Fidelli.

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