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sábado, 1 de setembro de 2012

Intensa e delicada madrugada.

Na madrugada,
ressurgem as insanidades ...
E as insanidades dilatam-se
em forma de poemas.
Condensam o tudo
e o nada.
Hora de sorrir às estrelas.
De passearmos pelo céu
da imaginação.
De descobrirmos a obscuridade
no rigor de cada palavra.
O sol ainda está mergulhado
num sono pesado ...
E a lua desfila em alto relevo.
Feição clara e serena.
A madrugada
é tão profana,
quanto sagrada.

Cecília Fidelli.

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