ou quase tudo pode mudar.
Menos o tamanho
e a profundidade das rugas.
Amanhã,
o desenho da alma
pode estar diferente,
as letras do poema
podem não ter mais
aquela prioridade inocente.
Amanhã,
tudo que sonhamos,
tudo o que realizamos
ou deixamos de realizar,
cada alegria,
cada sofrimento,
pode ser resumido simplesmente,
ou ficar esquecido no tempo.
Amanhã,
até as inevitáveis rugas,
vão desaparecer.
Viver,
é um delírio coletivo.
Amanhã,
a vida pode estar concluída,
encerrada.
Amanhã ou depois de amanhã,
reflexões e dúvidas
talvez estejam levitando
inexplicàvelmente,
numa estrela longínqua
e tão imensa,
mas tão imensa,
quanto um grão de areia.
Cecília Fidelli.
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Cecilia,que intensa e reflexiva sua poesia!Amanhã ou daqui a poucos minutos tudo pode ser diferente mesmo!Nunca sabemos!bjs e boa semana pra vc!
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