Total de visualizações de página

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Sou poeta. Confesso.

Sou aquela que aborda mil temas,
que conta mil histórias de amor e desamor.
Sou aquela que relata acontecimentos
no tempo exato que a alma sente.

Sou aquela que consome e revela
 alegrias e  sofrimentos.
Que se permite gritar ou silenciar
manuseando as palavras.

Sou aquela ilúcida  e cega,
do ponto de vista mais incompleto
em fazer transgressores versos.
Sou aquela perfeitamente leiga
na solução dos problemas.

Sou aquela parte mais vulnerável,
e mais difícil  de entender.
Sou aquela que chora suas mágoas
sempre engrossando as reflexões.

Sou a ingênua esperta,
 que vive literalmente,
 intensamente, na prática,
todas as neuras, todas as falhas
e prioritàriamente, o agora.

Aquela que se mantém constantemente
 em estado de defesa.
Que repele, que deseja ...
Que exalta, que se queixa.

Sou aquela que ascende luzes
e promove trevas.
Sou mulher, sou poeta.
Sem nevoeiros, sem mistérios,
sem salvação.

Cecília Fidelli.

Nenhum comentário:

Postar um comentário