| Me parece
 que cada enfeite de natal
 tem seu próprio significado.
 Que doze bolinhas
 maiores que as outras,
 representam
 doze verdades do Cristo.
 Dizem que fazer piadas
 sobre o natal, é blasfêmia.
 Uns acreditam
 que são os enfeites
 que deixam o natal mais bonito.
 Outros, que gastar dinheiro
 com objetos que consideram inúteis
 é uma grande bobagem.
 Teriam mesmo significado
 ou trata-se apenas de tradição?
 Enfeitar a casa,
 pendurar bolinhas na árvore,
 acrescentar laços,
 estrelinhas, anjinhos,
 pisca-pisca e enfeitar a alma.
 Todos conectados o Cristo-Menino,
 com presenças divinas,
 com forças superiores,
 com o sagrado.
 O presépio é o grande cenário
 sob um céu repleto de nuvens azuis,
 nuvens-véus.
 Do pão nosso de cada dia
 à ceias fartas
 o clima nos invade, contagia.
 Cores, corais, magias,
 Luzes, muitas luzes coloridas,
 tudo integrado, harmonizado.
 Deixa entrar, deixa ficar
 em nome do desejo
 de um reino de paz.
 Mesmo se não houver presentes,
 amigos, vizinhos amigos,
 ou um árvore de natal.
 O que importa é o Cristo.
 Só Ele é capaz
 de proporcionar uma noite feliz.
 Adulto ou Menino.
 Não no meio da sala
 repleto de velinhas mas,
 dentro dos homens
 que se tornam mais fraternos.
 Natal, Noel, abrem fronteiras.
 Todo mundo esbanja reflexões.
 É a época do ano
 que mais me comove.
 Porque jogamos no lixo
 aquela coroa de espinhos,
 e ficamos só com os pinheirinhos,
 verdinhos, verdinhos.
 Estamos entre o Natal e o Ano Novo.
 Entre o Eterno e a Paz.
 Só precisamos trabalhar mais para isso,
 tirar real proveito
 daquele lado comercial.
 Tocar e ser tocado.
 Agradecer, perdoar, dividir.
 Quando bons sentimentos se afloram,
 amor e bondade ganham efeitos.
 Aí sim, as festas,
 ganham um gostinho especial.
 
 Cecília Fidelli.
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